Nas Asas De Um Anjo

A praia estava vazia. Com os olhos cravados no chão, Anunna fitava os seus pés enquanto as pequeninas ondas, numa dança de vaivém despreocupado, os afundavam cada vez mais na areia fluida. Havia já algum tempo que o fazia diariamente, desde que aquela tristeza feroz a assolara. Anunna sentia-se perdida e sem saber para onde ir. Dissecara a sua vida vezes sem conta, mas não encontrava sentido para aquela mágoa disforme e implacável que tanto a feria, por isso tinha escolhido isolar-se do mundo. Sem saber porquê, costumava ficar assim imóvel até estar enterrada até meio das pernas, enquanto deixava que o vazio no seu peito a violentasse até ficar dormente. E com o baixar da maré ali ficava, sozinha e de olhar perdido na areia granulosa, até que o esgotar das forças a empurrasse para casa num ímpeto puramente mecânico e quase robótico.
Era mais um dia como os outros, chovia e Anunna dirigia-se à praia deserta para mais uma vez mitigar a sua tristeza. Ao chegar à beira mar, a chuva cessou e Anunna notou que alguém se aproximava. Era um jovem que caminhava serenamente, pisando a espuma branca que se formava quando as vagas se devolviam ao oceano. O trilho de pegadas que deixava sobre aquela alvura, que a cada dois metros era engolida por uma nova onda, fazia lembrar a cauda de um papagaio de papel, ornada de pequenos recortes coloridos. Tinha talvez a mesma idade que ela, longos cabelos negros molhados da chuva e ostentava um sorriso afectuoso. Ao chegar junto dela, o jovem deteve-se e perguntou-lhe num tom descontraído porém caloroso:
– Que estás a fazer?
Anunna respondeu numa voz sumida:
– Nada. Estou, simplesmente.
– Estar é bom.
Sem dizer mais nada, o jovem colocou-se ao lado dela, assumindo a mesma posição e olhar fixo no chão. Ali ficaram os dois, enquanto iam sendo lentamente engolidos pela areia molhada.
Passaram-se algumas horas e finalmente Anunna soltou-se da arenosa prisão com o vigor de quem destrói um castelo de areia defeituoso. O jovem inquiriu:
– Já vais?
– Já.
– Este teu exercício é uma óptima forma de meditação. Até me sinto melhor.
– Melhor? Se soubesses porque aqui estou…
– Conta-me.
Anunna hesitou. Fora apanhada desprevenida. Há tanto tempo que estava naquela situação, porém não tinha conseguido reunir explicações suficientes para exteriorizar em palavras o porquê de se sentir assim. Titubeou:
– Não… não sei. Não sei porque aqui estou. Estou aqui por nada e por tudo. Não sei o que é o nada, nem o que é o tudo… Só sei estar, mais nada.
– Não há mal nenhum em existir…
– Não quando se está só.
– Estás só?
– É uma opção. – respondeu Anunna.
– Ninguém escolhe estar só. Estar sozinho talvez… mas ninguém está só por opção.
Ouvindo estas palavras, Anunna deixou silenciosamente a praia.
No dia seguinte, quando Anunna chegou ao areal, o jovem já lá estava, copiando novamente o seu ritual. Anunna pensou em regressar a casa, mas não foi capaz. Não conseguia conceber o que faria com aquele tempo precioso em que estava apartada do mundo e que por uns momentos lhe silenciava a dor. Caminhou até ele e ali ficaram, sem palavra, olhos fixos no chão. A situação repetiu-se fielmente nos dias seguintes, sem trocarem quaisquer palavras, e Anunna deixou gradualmente de se incomodar com o jovem. Aliás, até se sentia melhor com a sua presença. Por algum motivo, o simples facto de ele ali estar e de partilhar aqueles momentos de doloroso vazio atenuava-lhe o sentimento de solidão.
Mais dias passaram, e num deles Anunna chegou à praia e o jovem não estava. Já habituada ao conforto da sua presença, Anunna suspirou e iniciou o ritual, mas desta vez de olhos fechados. E ali ficou… até que uma voz amena lhe chegou por detrás do ouvido, dizendo:
– Não abras os olhos.
Num sobressalto, Anunna tentou voltar-se, mas sentiu um par de mãos suaves que delicadamente lhe cobriram os olhos.
– Sou eu.
Anunna reconheceu a voz. Era o jovem.
– O que queres? – perguntou.
– Um pouco da tua confiança. Promete-me que não abres os olhos.
– Nem o teu nome sei!
– Lelahel.
Embora hesitante, Anunna assentiu com a cabeça. Estava intrigada com a estranha paz que sentia naquele momento. As mãos calorosas de Lelahel soltaram-lhe docemente o rosto, indo pousar suavemente na sua cintura, cingindo-a leves mas firmes. Nesse momento, Anunna sentiu-se levitar. Num espasmo de surpresa pensou em libertar-se, mas aquela serenidade não a deixou resistir. Deixou de sentir o chão. O ar escorria-lhe docemente pela face, afagando-lhe o corpo e enrolando-se-lhe nos pés descalços. Deleitada, Anunna quase adormeceu enquanto se sentia subir, subir…
– Podes abrir os olhos.
Ao abri-los, Anunna pensou estar noutro planeta. Pairava no ar um silêncio melodioso e a frescura da brisa suave esfriava-lhe aprazivelmente o rosto. Estavam no topo de um altíssimo e estreito penhasco, de rocha firme mas macia, abaixo do qual se estendia um infinito tapete de nuvens de todas as cores, espessas e fofas e de um brilho prateado. No céu inacreditavelmente azul e limpo flamejava um sol espectacularmente radioso, em todo o seu cintilante e sublime esplendor de estrela. Apreciando o manifesto deslumbramento de Anunna, Lelahel disse-lhe com um sorriso:
– Aqui sim, podes olhar para o chão.
Anunna olhou para baixo. Fixando o olhar numa nuvem amarela, pareceu-lhe ver uma imagem familiar. Era uma cena da sua infância em que, junto dos seus pais, soprava entusiasticamente as velas coloridas do bolo do seu quinto aniversário. Depois, noutra nuvem, desta vez vermelha, Anunna reviu-se no momento em que beijava o primeiro namorado pela primeira vez. Numa nuvem azul assistiu a um jantar de Natal onde o seu avô, falecido há já alguns anos, bradava piadas e histórias que só ele sabia contar, para deleite dos restantes. E em cada nuvem que fitava, Anunna via diferentes momentos da sua vida. Em algumas nuvens reviu-se em alturas difíceis, como a morte do seu adorado tio ou o atribulado fim do seu último relacionamento. Isto sucedia nas nuvens verdes. Por algum motivo, esses momentos complicados, embora dolorosos, pareciam devidamente ultrapassados e subitamente a sua recordação já não se afigurava tão assustadora.
Despertando do êxtase, Anunna olhou para Lelahel. Incrédula e ainda aturdida com a experiência das nuvens, deparou-se com o mesmo jovem que tinha conhecido na praia, mas agora envergando um enorme par de asas macias, de penas imaculadamente brancas e de um brilho níveo e sedoso. Anunna estava emudecida de espanto, mas também sentia que não havia necessidade de dizer nada. Simplesmente sorriu e voltou mais uma vez a apreciar as nuvens verdes. A sensação era algo semelhante à que vivia diariamente na praia, mas aqui todas as imagens pareciam ter um significado, e suscitavam-lhe emoções agradáveis apesar de pungentes. Na praia sentia-se bombardear por flashes dos mesmos momentos mas de uma forma descoordenada, grosseira e arrasadoramente incompreensível.
Algumas horas depois Lelahel levou Anunna novamente à praia, mantendo-a sempre de olhos fechados. Ao chegarem, Anunna abriu os olhos e Lelahel sorriu-lhe afectuosamente, afastando-se a pé e em silêncio pelo areal. E passou a ser este o ritual diário de Annuna. Cada vez que voava com ele e contemplava as nuvens coloridas, dava mais um passo na compreensão da sua vida. Anunna entendia finalmente que todos os acontecimentos da sua existência a tinham levado onde estava e a ser quem era. Aquele local era um porto de abrigo onde parecia ter o seu próprio entendimento elevado e dotado de uma limpidez espantosa. Aos poucos, a sua esperança em melhores dias tinha renascido, bem como a vontade de viver. E sempre que regressavam à praia e ela abria os olhos, Lelahel despedia-se unicamente com o mesmo sorriso terno.
Era mais um dia como os outros, chovia e Anunna dirigia-se à praia deserta para mais uma vez mitigar a sua tristeza. Ao chegar à beira mar, a chuva cessou e Anunna notou que alguém se aproximava. Era um jovem que caminhava serenamente, pisando a espuma branca que se formava quando as vagas se devolviam ao oceano. O trilho de pegadas que deixava sobre aquela alvura, que a cada dois metros era engolida por uma nova onda, fazia lembrar a cauda de um papagaio de papel, ornada de pequenos recortes coloridos. Tinha talvez a mesma idade que ela, longos cabelos negros molhados da chuva e ostentava um sorriso afectuoso. Ao chegar junto dela, o jovem deteve-se e perguntou-lhe num tom descontraído porém caloroso:
– Que estás a fazer?
Anunna respondeu numa voz sumida:
– Nada. Estou, simplesmente.
– Estar é bom.
Sem dizer mais nada, o jovem colocou-se ao lado dela, assumindo a mesma posição e olhar fixo no chão. Ali ficaram os dois, enquanto iam sendo lentamente engolidos pela areia molhada.
Passaram-se algumas horas e finalmente Anunna soltou-se da arenosa prisão com o vigor de quem destrói um castelo de areia defeituoso. O jovem inquiriu:
– Já vais?
– Já.
– Este teu exercício é uma óptima forma de meditação. Até me sinto melhor.
– Melhor? Se soubesses porque aqui estou…
– Conta-me.
Anunna hesitou. Fora apanhada desprevenida. Há tanto tempo que estava naquela situação, porém não tinha conseguido reunir explicações suficientes para exteriorizar em palavras o porquê de se sentir assim. Titubeou:
– Não… não sei. Não sei porque aqui estou. Estou aqui por nada e por tudo. Não sei o que é o nada, nem o que é o tudo… Só sei estar, mais nada.
– Não há mal nenhum em existir…
– Não quando se está só.
– Estás só?
– É uma opção. – respondeu Anunna.
– Ninguém escolhe estar só. Estar sozinho talvez… mas ninguém está só por opção.
Ouvindo estas palavras, Anunna deixou silenciosamente a praia.
No dia seguinte, quando Anunna chegou ao areal, o jovem já lá estava, copiando novamente o seu ritual. Anunna pensou em regressar a casa, mas não foi capaz. Não conseguia conceber o que faria com aquele tempo precioso em que estava apartada do mundo e que por uns momentos lhe silenciava a dor. Caminhou até ele e ali ficaram, sem palavra, olhos fixos no chão. A situação repetiu-se fielmente nos dias seguintes, sem trocarem quaisquer palavras, e Anunna deixou gradualmente de se incomodar com o jovem. Aliás, até se sentia melhor com a sua presença. Por algum motivo, o simples facto de ele ali estar e de partilhar aqueles momentos de doloroso vazio atenuava-lhe o sentimento de solidão.
Mais dias passaram, e num deles Anunna chegou à praia e o jovem não estava. Já habituada ao conforto da sua presença, Anunna suspirou e iniciou o ritual, mas desta vez de olhos fechados. E ali ficou… até que uma voz amena lhe chegou por detrás do ouvido, dizendo:
– Não abras os olhos.
Num sobressalto, Anunna tentou voltar-se, mas sentiu um par de mãos suaves que delicadamente lhe cobriram os olhos.
– Sou eu.
Anunna reconheceu a voz. Era o jovem.
– O que queres? – perguntou.
– Um pouco da tua confiança. Promete-me que não abres os olhos.
– Nem o teu nome sei!
– Lelahel.
Embora hesitante, Anunna assentiu com a cabeça. Estava intrigada com a estranha paz que sentia naquele momento. As mãos calorosas de Lelahel soltaram-lhe docemente o rosto, indo pousar suavemente na sua cintura, cingindo-a leves mas firmes. Nesse momento, Anunna sentiu-se levitar. Num espasmo de surpresa pensou em libertar-se, mas aquela serenidade não a deixou resistir. Deixou de sentir o chão. O ar escorria-lhe docemente pela face, afagando-lhe o corpo e enrolando-se-lhe nos pés descalços. Deleitada, Anunna quase adormeceu enquanto se sentia subir, subir…
– Podes abrir os olhos.
Ao abri-los, Anunna pensou estar noutro planeta. Pairava no ar um silêncio melodioso e a frescura da brisa suave esfriava-lhe aprazivelmente o rosto. Estavam no topo de um altíssimo e estreito penhasco, de rocha firme mas macia, abaixo do qual se estendia um infinito tapete de nuvens de todas as cores, espessas e fofas e de um brilho prateado. No céu inacreditavelmente azul e limpo flamejava um sol espectacularmente radioso, em todo o seu cintilante e sublime esplendor de estrela. Apreciando o manifesto deslumbramento de Anunna, Lelahel disse-lhe com um sorriso:
– Aqui sim, podes olhar para o chão.
Anunna olhou para baixo. Fixando o olhar numa nuvem amarela, pareceu-lhe ver uma imagem familiar. Era uma cena da sua infância em que, junto dos seus pais, soprava entusiasticamente as velas coloridas do bolo do seu quinto aniversário. Depois, noutra nuvem, desta vez vermelha, Anunna reviu-se no momento em que beijava o primeiro namorado pela primeira vez. Numa nuvem azul assistiu a um jantar de Natal onde o seu avô, falecido há já alguns anos, bradava piadas e histórias que só ele sabia contar, para deleite dos restantes. E em cada nuvem que fitava, Anunna via diferentes momentos da sua vida. Em algumas nuvens reviu-se em alturas difíceis, como a morte do seu adorado tio ou o atribulado fim do seu último relacionamento. Isto sucedia nas nuvens verdes. Por algum motivo, esses momentos complicados, embora dolorosos, pareciam devidamente ultrapassados e subitamente a sua recordação já não se afigurava tão assustadora.
Despertando do êxtase, Anunna olhou para Lelahel. Incrédula e ainda aturdida com a experiência das nuvens, deparou-se com o mesmo jovem que tinha conhecido na praia, mas agora envergando um enorme par de asas macias, de penas imaculadamente brancas e de um brilho níveo e sedoso. Anunna estava emudecida de espanto, mas também sentia que não havia necessidade de dizer nada. Simplesmente sorriu e voltou mais uma vez a apreciar as nuvens verdes. A sensação era algo semelhante à que vivia diariamente na praia, mas aqui todas as imagens pareciam ter um significado, e suscitavam-lhe emoções agradáveis apesar de pungentes. Na praia sentia-se bombardear por flashes dos mesmos momentos mas de uma forma descoordenada, grosseira e arrasadoramente incompreensível.
Algumas horas depois Lelahel levou Anunna novamente à praia, mantendo-a sempre de olhos fechados. Ao chegarem, Anunna abriu os olhos e Lelahel sorriu-lhe afectuosamente, afastando-se a pé e em silêncio pelo areal. E passou a ser este o ritual diário de Annuna. Cada vez que voava com ele e contemplava as nuvens coloridas, dava mais um passo na compreensão da sua vida. Anunna entendia finalmente que todos os acontecimentos da sua existência a tinham levado onde estava e a ser quem era. Aquele local era um porto de abrigo onde parecia ter o seu próprio entendimento elevado e dotado de uma limpidez espantosa. Aos poucos, a sua esperança em melhores dias tinha renascido, bem como a vontade de viver. E sempre que regressavam à praia e ela abria os olhos, Lelahel despedia-se unicamente com o mesmo sorriso terno.
Numa dessas ocasiões, chegando ao topo do rochedo Anunna abriu os olhos e constatou que Lelahel não estava. Olhou para baixo mas não conseguia avistar o chão. Tudo o que via era somente o colorido manto núbio, e vislumbrar através deste era impossível. Assustada, perscrutou a gigantesca pedra mas não achou caminho para descer. Sozinha e à beira do desespero, sentou-se no chão. Ali o dia parecia nunca acabar, e de facto aquele sol surreal não se movia. Cansada e abatida pelo crescente desespero, Anunna adormeceu.
Despertando agitadamente, Anunna apercebeu-se que estava novamente na praia. Ergueu os olhos e, não muito longe, avistou Lelahel sentado na areia, contemplando um sol rubro que mergulhava preguiçosamente nos confins do oceano. As suas asas exibiam um espectacular tom de laranja dourado, iluminadas pela sedutora e quente luz do ocaso. Anunna levantou-se de um salto e dirigiu-se bruscamente a Lelahel. De voz mordaz e num tom exasperado, interrogou:
– Como foste capaz? Porque me deixaste só lá em cima?
Lelahel respondeu calmamente:
– Não te deixei só porque não fui eu quem te levou lá.
– O quê?
– Depois de tanto tempo ainda não percebeste?
Anunna estava confusa. Tinha ficado sozinha e sem saber o que fazer no rochedo. Nem sequer sabia como tinha regressado à praia.
– Não percebi o quê? Abandonaste-me! Que mais há para perceber?
Lelahel levantou-se tranquilamente. Colocando-se atrás de Anunna, abraçou-a suavemente e, envolvendo-a com as dóceis asas, disse:
– Vês o sol? Todos os dias nasce, todos os dias morre para voltar a nascer. Também nós somos assim. Há momentos na vida em que precisamos morrer para voltar a nascer. E isso faz-nos perceber aos poucos quem somos e ensina-nos a amar ainda mais a vida. Tudo o que fiz foi mostrar-te o caminho, e tu aprendeste sozinha a lá chegar…
Lelahel afrouxou o abraço e afastou-se ligeiramente de Anunna. Ao olhar sobre o ombro, esta descobriu com espanto as suas próprias asas. Brancas e macias, como as de Lelahel. Sorrindo, trocaram um olhar terno e cúmplice. Lelahel retomou a proximidade e calor do abraço e Anunna entrelaçou docemente as suas mãos nas dele. E ali ficaram, enquanto um sol cansado dava lugar ao reinado de uma lua cheia tão alva quanto as suas asas.
7 Comments:
Encantada!
Bring to me that sense of touch through your fingertips
And help me remind how good is to Feel
Slowly I pass my thumb around your lovely lips
And it pumps my heart hard, as we stand still
Bring to me that sense of touch through your fingertips
And help me remind how good is to Feel
Slowly I pass my thumb around your lovely lips
And it pumps my heart hard, as we stand still
Princesa das Arabias tou apaixonado pela beleza das tuas palavras! Es um Anjo k eu gostava muito de conhecer! Beijo....Pedro
Pego nos quatro elementos naturais
E junto o melhor de cada um...
Fico com algo que é demais!
Um Anjo fora do comum...
Olá...estive a ler os teus textos na diagonal. já comentei no da mamãe, vocês escrevem muita letra junta, dá cá uma trabalhêra ler tudooo.
Mas gostei, dá-te uma pinta psicótica...no bom sentido, claro, heheh
Concordo com o Rui..
Mas pronto.. Frazoa é
Frazoa e gostei mt dos
textos que li assim a
correr (os q li) xD
beijonne
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